Correção aliada à estética

A crescente busca por um sorriso bonito e saudável contribuiu para a evolução da ortodontia. Como a maioria das pessoas tem algum tipo de desalinhamento dentário e gostaria de resolver o problema sem precisar usar o aparelho metálico convencional, novas técnicas surgem aliando saúde e beleza. “Imagine um adulto, uma modelo, um jornalista de TV ou alguém que não possa ou não queira com peças de metal na boca. Para essas pessoas foram desenvolvidas peças novas, transparentes e até técnicas em que as peças são coladas por trás dos dentes. São os chamados aparelhos estáticos”, explica a ortodontista amazonense Savana Maia.

Os novos modelos de aparelho têm a mesma função do modelo tradicional, com uma diferença: os braquetes (placas) de metal são substituídos por materiais mais parecidos com a cor dos dentes. “Sejam feitos em cerâmica, porcelana ou até mesmo o mais recente, em safira, os braquetes estéticos dão um aspecto natural, não chegando a aparecer em fotografias mais próximas. São uma alternativa para os pacientes que querem ter um sorriso metálico durante o período de tratamento”, explica a especialista, recém mestrada pela Unesp-Araraquara, em São Paulo, reconhecida como uma das melhores faculdade do Brasil nessa área.
ORTODONTIA INVISÍVEL
Outro aparelho estético ainda mais moderno é aquele em que os braquetes são colocados por trás dos dentes, chamado de aparelho lingual. Já disponível no Brasil, essa técnica também é utilizada por Dra. Savana.
“No Brasil esse aparelho ainda é muito recente, mas já utilizamos sim essa técnica aqui, inclusive há pesquisas com ele sendo feitas na Unesp-Araraquara. A atriz Débora Secco,pó exemplo, já usou esse aparelho. Mas a maior desvantagem dele é que machuca um pouco a língua, principalmente na parte inferior”.
CUIDADOS
Quem usa qualquer tipo de aparelho ortodôntico deve saber que os cuidados com a higiene bucal têm que ser redobrados. “Não importa se o aparelho é mais moderno, a higiene deve ser constante. Inclusive há materiais especiais para isso, do contrário o paciente terá graves problemas”, alertou.

Jornal Acrítica, Janeiro 2008.